quarta-feira, 17 de outubro de 2012


Descoberto gene ligado à depressão

Investigadores da Universidade de Yale, nos EUA, descobriram um gene que terá o papel chave no desenvolvimento da depressão. A descoberta poderá facilitar a criação de um novo tipo de antidepressivos mais eficazes.

Sabe-se que cerca de 40% dos pacientes com depressão respondem aos tratamentos médicos disponíveis. Encontrar novas terapias para curar este transtorno seria da maior importância já que afetará cerca de 3400 milhões de pessoas em todo o mundo.

Os investigadores estudaram o genoma completo de 21 pessoas falecidas que sofreram de depressão e o comparam com o genoma de 18 indivíduos que não padeceram deste problema.

Descobriram que um gene chamado MKP-1 se encontrava duplicado no tecido cerebral dos deprimidos. A depressão, tal como outras perturbações do humor, tem causas diversas incluindo genéticas e os sintomas variam largamente de indivíduo para indivíduo. 

"Esta poderá ser a causa primária, ou pelo menos um dos maiores contribuidores, para as situações que levam à depressão", sublinha à AFP, um dos investigadores do estudo, Ronald Duman, professor de psiquiatria e farmacologia que viu o estudo publicado na revista

Descoberto gene ligado à depressão

É possível tratar depressão sem fármacos, diz estudo

É possível tratar a depressão ligeira a moderada sem fármacos, recorrendo apenas à psicoterapia. Esta é a conclusão preliminar de um estudo que está a ser desenvolvido por um grupo de investigadores portugueses da Unidade de Investigação em Psicologia e Desenvolvimento Humano (UNIDEP) do Instituto Superior da Maia (ISMAI), em colaboração com o Centro de Investigação em Psicologia da Universidade de Coimbra (o CINEICC). 
O estudo, a que a agência Lusa teve acesso, arrancou em Março de 2011 e terá uma duração de três anos. Segundo a equipa envolvida, os resultados obtidos após o primeiro ano de investigação demonstram uma taxa de sucesso na ordem dos "80%" nas pessoas que completam o tratamento.
"Os dados obtidos neste primeiro ano de investigação apresentam uma taxa de sucesso na ordem dos 80% nas pessoas que completam o tratamento [com psicoterapia] e entre 62% a 67% quando se tem em conta as pessoas que abandonam o processo", apontam os autores.
A investigação incide nas formas de tratamento psicológico da depressão, em casos de depressão ligeira a moderada, sem recurso a medicação, e com análise dos resultados da psicoterapia e do processo de mudança. 
Até ao momento foram analisadas 37 pessoas, mas o objetivo da equipa é chegar às 70. No âmbito do estudo, os investigadores estão a comparar duas formas de terapia: a terapia cognitivo-comportamental, centrada na mudança de padrões de pensamento e de comportamento, e a terapia focada nas emoções, centrada na mudança de padrões emocionais, sendo que ambas as formas mostraram ser "globalmente eficazes". 
Os resultados preliminares do projeto, financiado em cerca de 120 mil euros pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, que dizem respeito ao período entre Março de 2011 e Maio de 2012, vão ser apresentados na quinta-feira no âmbito do 3º Encontro Europeu da Sociedade de Investigação em Psicoterapia. O encontro, que se realiza na Ordem dos Médicos do Porto, é este ano organizado pelo ISMAI, integrando 250 apresentações nacionais e internacionais.
É possível tratar depressão sem fármacos, diz estudo


Alzheimer: 1 litro de água por dia previne agravamento

Beber um litro de água mineral rica em sílica diariamente pode prevenir o declínio cognitivo dos doentes de Alzheimer, ajudando a remover o alumínio do organismo. A conclusão é de um estudo britânico cujos resultados são considerados "surpreendentes", já que podem trazer uma nova esperança no combate ao problema.
 
A equipa de investigadores da Universidade de Keele, no Reino Unido, estudou 30 voluntários - 15 homens e 15 mulheres - com Alzheimer. Os participantes beberam um litro de água mineral da marca malaia Spritzer, que apresenta uma elevada concentração de sílica, todos os dias durante 13 semanas. A maioria dos envolvidos não mostrou qualquer novo sinal de deterioração cognitiva depois da experiência e, em três dos doentes, observou-se até uma melhoria na saúde mental.
 
Citado pelo Daily Mail, Christopher Exley, que coordenou a investigação, explicou que esta incidiu sobre duas questões diferentes. "Primeiro focámo-nos no facto de a ingestão deste tipo de água remover o alumínio do corpo, limpando o sangue, e depois analisámos as capacidades cognitivas dos pacientes com Alzheimer e tentámos perceber se estas se tinham alterado com a redução dos níveis de alumínio", esclareceu o especialista.
 
"O mais interessante é que, de facto, testemunhámos a existência de uma relação potencial entre a remoção do alumínio e uma melhoria na função cognitiva. É muito improvável ver este tipo de mudança num período de tempo tão curto, pelo que a observação das alterações foi uma grande surpresa", confessou Exley.

Próximo objetivo é reduzir o risco de vir a sofrer da doença
 
No decorrer do estudo, os pacientes que seguiram a "terapia da água" beneficiaram de uma enorme redução nos níveis de alumínio no organismo - a diminuição foi, no mínimo, de 50% e, nalguns casos, chegou mesmo aos 70%. Depois, os voluntários foram avaliados através de um método comum de diagnóstico, que inclui 'jogos' de memória e tarefas simples como desenhar um relógio, algo que pode ser difícil para pessoas cuja função cognitiva está a deteriorar-se. 
 
"Vimos melhorias em alguns casos, uma manutenção da situação noutros e, numa menor percentagem dos pacientes, a degradação continuou", apontou o cientista, sublinhando que a ingestão de um litro de água é mais eficaz se esta for ingerida gradualmente em vez de ser bebida de uma só vez em grandes quantidades.
 
Agora, adiantou Exley, a equipa pretende desenvolver estudos mais aprofundados com o objetivo de compreender se será possível reduzir o risco de Alzheimer nas pessoas predispostas a vir a sofrer da doença.

"São pessoas com uma idade que se situa, normalmente, entre os 40 e os 60 anos. Se conseguíssemos com que incluíssem a água mineral rica em sílica nas suas dietas no futuro e diminuir o perigo de virem a sofrer da patologia seria fantástico", concluiu.
Alzheimer: 1 litro de água por dia previne agravamento


Idosas: Exercício e dieta aumentam longevidade

A prática regular de exercício físico e uma dieta equilibrada e saudável podem aumentar a esperança média de vida das mulheres idosas. Esta é a conclusão de um estudo realizado pela University of Michigan em parceria com a The Johns Hopkins University (EUA).

Segundo o comunicado divulgado na passada segunda-feira pela Michigan University, a investigação incluiu 713 mulheres com idades compreendidas entre os 70 e os 79 anos. Após análise das suas rotinas através de um aprofundado questionário, concluiu-se que a combinação da prática de exercício físico com uma dieta que inclua fruta e vegetais em abundância diminui, em grande escala, o risco de mortalidade.

Emily Nicklett, responsável pela equipa de investigação, assume que se percebeu “pela primeira vez, que a combinação dos dois fatores tem um impacto muito mais forte na vida destas mulheres, do que apenas o exercício ou a dieta isolados”.

O estudo foi realizado em duas semanas e o acompanhamento destas mulheres prolongou-se por um período de cinco anos. A análise incluiu a medição dos carotenoides no sangue e determinou que estes aumentam com o consumo abundante de frutas e vegetais, prevenindo inflamações e doenças cardiovasculares.

Antes de o período de acompanhamento de cinco anos estar completo, morreram 82 participantes, algumas das quais com baixos níveis de exercício físico e uma dieta pouco cuidada. Face a estes factos, Nicklett afirma ser urgente implementar programas que incentivem esta forma de vida mais saudável e menos sedentária na terceira idade.
Idosas: Exercício e dieta aumentam longevidade

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O lado mais triste da solidão


Quem pensa que a falta de vínculos sociais e afetivos é um drama com repercussões restritas às emoções se engana. A ciência alerta, agora, que a solidão pode até mesmo nos provocar doenças — e não apenas psíquicas. Uma leva de pesquisas recentes mostra que os avessos à família e aos amigos têm tanta tendência a ficar enfermos quanto os fumantes ou sedentários convictos. Há indícios também de que os solitários estariam na linha de frente dos problemas de fundo inflamatório, caso de artrites e doenças cardiovasculares. 



Segundo um estudo recém-concluído na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, pessoas que se queixam de uma vida reclusa possuem genes menos ativos na proteção contra vírus. "Os sociáveis estão naturalmente mais propensos a contrair viroses porque estão em maior contato com outros indivíduos", raciocina o psicólogo Steve Cole, que liderou o trabalho. Já a turma que vive afastada do mundo, menos exposta a esse tipo de micróbio, acaba apresentando um sistema imune que não tem tanta necessidade de enfrentá-lo. Em tudo na vida, porém, há uma compensação. Nessa gente, as defesas passam a se concentrar nas bactérias, o que gera uma reação inflamatória recorrente — e nem sempre bem-vinda, já que inflamação demais abre alas a descompassos em diversas áreas do corpo. 

É claro que nem todo solitário está fadado a cair de cama. O perigo surge quando a sensação de isolamento é constante e isso, inclusive, independe de ter ou não uma companhia. "A partir do momento em que a solidão começa a interferir no comportamento e no estilo de vida, ela se torna patológica", afirma a psicóloga Denise Pará Diniz, coordenadora do Setor de Gerenciamento de Estresse e Qualidade de Vida da Universidade Federal de São Paulo. 

A questão é que o bem-estar físico e mental está interligado. O desarranjo de um lado não raro desestabiliza o outro. Os indivíduos reclusos apresentam maior tendência à depressão, algo que repercute nos hormônios e nas defesas. "Essa condição está associada a quedas imunológicas, pressão alta, perda de sono e alcoolismo. Por isso, é um fator de risco comparável ao cigarro e à obesidade", acusa o psicólogo John Cacioppo, especialista em neurociência social da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. 

Mas, calma, tantas evidências não significam que quem prefere viver mais só tenha que sair às ruas caçando companhia. Os estudiosos advogam que nem toda solidão é prejudicial. Não há problema algum se ela é fruto de uma escolha consciente, ou seja, quando nos afastamos do grupo para descansar, ler, refletir... situações que são até prestativas, especialmente antes de tomar uma decisão. O perigo, vale frisar, é perder o controle e deixar-se levar pela clausura absoluta, evitando inclusive os entes próximos. De qualquer forma, mais importante do que a quantidade é a qualidade dos relacionamentos que construímos ao longo da vida. E, se você estiver satisfeito com eles, pode se dar ao luxo de conceder um espaço na agenda para si mesmo — e só para si mesmo. 

Vida longa e acompanhada Manter uma rede de relaciona mentos ajuda a espantar doenças que aparecem com o avançar da idade, como o Alzheimer. É que o contato social garante uma cabeça mais ativa. "Com o tempo, muita gente tem menos necessidade de usar o cérebro e as ligações entre os neurônios enfraquecem. Os vínculos afetivos auxiliam a conservar essas conexões", diz o psiquiatra Paulo Inecco, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Maquiagem para adolescentes


Muitas adolescentes pedem ajuda de como se maquiar. A orientação é sempre para uma maquiagem leve, sem carregar muito. Hoje, as meninas estão bem mais antenadas em moda e beleza. Portanto, elas querem saber qual maquiagem usar para ir a escola (se devem usar), qual maquiagem usar para ir ao cinema com as amigas, ir ao shopping e até a uma festa. Veja alguns exemplos de make para essas ocasiões.

Maquiagem para o dia a dia:

Para ir a escola ou usar em seu dia a dia o ideal é usar o mínimo de maquiagem possível. Fazer o ritual de limpeza, tonificação e hidratação e depois partir para a maquiagem. Muitas não sabem, mas é necessário fazer este pequeno ritual desde cedo. Você verá que no futuro a sua pele vai agradecer.

Depois do hidratante, o ideal é deixar a pele com aquele aspecto saudável. Não precisa se encher de maquiagem, use só o básico: máscara para cílios, gloss ou batom e um pouco de blush, apenas para corar, deixando aquele aspecto saudável. Como o da atriz Heather Morris. Bem natural.



Maquiagem para sair:

Quando for sair com as amigas, ir ao cinema, shopping, compras, você pode caprichar um pouco mais. Uma maquiagem bem básica consiste em: pó, máscara, batom, lápis para olhos e, se tiver, um blush. Vamos ao passo a passo:

1 – Aplique o pó, apenas para uniformizar a pele

2- Em seguida, com o lápis, delineie os olhos e aplique a máscara para cílios

3 – Para finalizar, aplique um pouco de blush, para dar aquela leve corada

4 – Aplique o batom ou gloss.

Um exemplo é o da atriz Ariana Grande. Ela esteve presente em um evento e usou uma maquiagem leve do jeito que eu ensinei.



Maquiagem para festas:

A maquiagem para festas é um pouco mais elaborada. Como é uma ocasião mais importante, você pode “carregar” mais, mas não muito. Você pode caprichar mais, usar sombra, delineador, usar mais brilho. Mas não precisa exagerar! Sua pele é nova, não precisa carregar tanto.

Um exemplo é a maquiagem usada pela atriz Bella Thorne, leve e bonita, com os olhos marcados em tons terrosos e a boca levemente rosada.


Pele em dia com uma esfoliação caseira


Com a correria do dia-a-dia, muitas vezes ficamos sem tempo de dar a atenção que a nossa pele merece. Mas há solução. Essa receita caseira é barata, rejuvenesce a pele e melhora a circulação sanguínea e linfática.
Ingredientes

1 xícara de sal grosso
2 colheres de sopa de azeite de oliva
Como usar:
1 - Misture os ingredientes até formar uma pasta.
2 - No chuveiro, massageie pequenas quantidades nas pernas, nos braços e no abdome com movimentos circulares, sempre para cima e na direção do peito, mas evitando os seios.
3 - Enxágue. Tome um banho frio.

(Fonte: Salve o Meio Ambiente – Reader’s Digest)